2010: que seja doce.

Dizer que 2009 foi atípico é óbvio demais. Eis aqui uma pequena reconstrução do ano pra mim.

O ano passado terminou um tanto conturbado, namoros terminando, namoros começando, aceitações da família, amizades se deixando pra trás e outras pra se construir. Entrei numa faculdade. Fiz boas amizades por lá, e aprendi muito com certos relacionamentos nada saudáveis.

Ensinei a mim mesma como aceitar a dor da saudade, e quando estava pronta, recebi a feliz notícia que ele ficaria de vez, aqui do meu lado, sem quilômetros nos distanciando durante a semana. Me ensinei também a ter mais paciência com outras pessoas, porque eu já sabia que teria de conviver com gente assim na vida.

Selei fortemente o meu namoro, e criei laços firmes de amizade, dos quais até hoje colho louros. Esse ano fiz EJC, e posso dizer que esse Encontro fez uma diferença grande na minha vida. Conheci melhor algumas pessoas, tentei fazer amizades, mas quando um não quer, dois não brigam.

Quebrei a cara muitas vezes. Deixei de escutar amigos, namorado, mãe, pai e outras pessoas que me acompanhavam. Bati de frente em muitas das vezes que quis fazer tudo sozinha. Esse ano eu aprendi o quanto é valioso escutar as pessoas que prezam por você.

Me dediquei mais no estudo, e três questões me tiraram do vestibular. Três questões. Achava que era humilde o suficiente, mas pensar isso já não me fazia mais tão humilde. Esse foi outro aprendizado.

O ano de 2009 me proporcionou o prazer de ver que grandes amizades nunca mudam, e que novas amizades surgem e nos dão o prazer da fidelidade, mesmo que em pouco tempo. Também senti amor, mas amor de verdade, por alguém que hoje sei que sente o mesmo por mim. Em certos momentos estive triste e desencantada, mas entendi que esses momentos só surgem para nos provar que somos capazes de superá-los.

Hoje posso dizer que 2009 me transformou numa busca incessante para me tornar o que quero ser, sem nunca me contentar com aquela que vejo no espelho. Afinal, uma coisa é verdade: se olharmos o nosso lado bom e gostarmos dele, iremos esquecer que temos também um lado negativo. Dessa forma, seremos mais desleixados, e cuidaremos menos de nós mesmos. Por isso, prefiro sempre pensar que não estou boa o suficiente, que o meu mais é sempre menos, e que eu sempre, sempre, sempre poderei ser melhor do que sou hoje. O ano de 2009 me ensinou que o céu é o limite, e que barreiras nasceram para ser cruzadas.

Meu eu criança.

Desde criança, um dos meus maiores "vícios" era a televisão. Como toda e qualquer infante, os desenhos me encantavam, pelas animações, pelo humor e pela alegria que despertava boas gargalhadas, pelos traços engraçados ou até grotescos propositais das mãos de um bom roteirista. Sempre fui fã de desenhos, mesmo dos de ação, apesar de ser uma garotinha.

Na companhia dos meus irmãos, assistia muito o Warner Channel, e éramos fissurados nas criações do Spielberg - Animaniacs, Pink e o Cérebro e Freakazoid. Repartíamos o sofá também na hora de assistir filmes de comédia (meu gênero favorito), e recordo que o meu irmão mais velho (Rodrigo) assumia o comando em algumas idas às locadoras e optava na maioria das vezes por filmes dublados. Sou fluente em inglês há um bom tempo, e sempre preferia os legendados, mas no final, acabava gostando mais das vozes em português. Não somente porque era a língua mais comum aos meus ouvidos, mas porque convencia mais, soava mais real e transpassava até mais emoção que ler as frases da tela e ouvi-las em inglês.

Ainda criança, assistia muito ao Cartoon Network, e tive a oportunidade de ver o nascimento das Meninas Super-poderosas. Disso recordo bem: havia um programa do CN chamado "Desenhos incríveis, o Show", onde passavam três episódios de um desenho desconhecido. Não tenho certeza se funcionava assim, mas aparentemente o programa funcionava como uma "Prova de Fogo". Os desenhos que passavam ali e caiam no gosto do público logo mais teriam o seu próprio programa (e espaço) no canal. Aconteceu isso com Du, Dudu e Edu, Coragem, o cão covarde e com outros um tanto menores, do qual não recordo bem.

Me tornei fã das "Meninas Super-poderosas", mas o personagem que mais me cativou de todo o desenho não fazia parte do trio feminino. Era um personagem estranho, que me causava um pouco de medo, mas ao mesmo tempo me fazia rir. Era vermelho e tinha patas de lagosta, mas pra mim, lembrava o diabo. Talvez fosse essa a idéia de Craig McCracken ao criar um personagem com o nome de "Ele" - ou não. De qualquer forma, ele me chamava muita atenção, principalmente pela versatilidade da voz, que variava do agudo ao grave em segundos. Apesar de ser um vilão, eu gostava dele, e ele foi o motivo que me fez continuar a assistir as "PowerPuff Girls".

Falando ainda no Cartoon Network, outros desenhos me divertiam bastante, como "O laboratório de Dexter" e o destrambelhado "A vaca e o frango" (com "Eu sou o Máximo e Babão" em anexo, até virarem um desenho propriamente dito). Eis outra coisa da qual me recordo bem: "A vaca e o frango" passavam no Cartoon Network Às 21h, e o último episódio (eram sempre três, na sequência) era de "Eu sou o Máximo e Babão". Até da música - incrivelmente tosca - eu lembro, e isso faz meus olhos encherem de lágrimas e alguns arrepios surgirem. Sim, eu sinto saudades da minha infância, apesar de ter sido bem vivida. A música de abertura deles era mais ou menos assim:

"Não precisa de calça,
Fica bem assim,
O babão é melhor que o Possante
É a grande estrela do desenho animado..

"Eu sou o Máximo!"

O Babão acha mesmo que ele é o rei
Mas só faz besteira,
Nunca se dá bem.
E advinha quem ele vai sempre encontrar?

"Eu sou o Máximo!
Eu sou o Máximo!
Eu.. sou o Mmmmáximo!"


Possante era o outro nome do qual chamavam o Máximo. Era o desenho mais divertido da série, apesar de que tanto "A vaca e o frango" quanto "Eu sou o Máximo e Babão" tinham uma senhora liberdade, e as vezes até ultrapassavam um pouco da censura. O mais engraçado da dupla era, claro, o Babão, um babuíno burro de dar dó, que falava tudo errado e só se metia em encrenca. Eis aí outro personagem que me prendia a um desenho.

Foi mais ou menos nessa época que conheci juntamente aos meus irmãos o "Freakazoid", um desenho mais elaborado e até mais adulto (mas não no quesito "sacanagem"). Gostávamos tanto que gravávamos em fita alguns episódios pra assistirmos depois. Quando o Frika soltava uma de suas pérolas, ríamos e depois voltávamos a fita quantas vezes fossem necessárias até a sede de riso acabar.

No período adolescente, assistia também a Nickelodeon e conheci o desenho "Castores Pirados". Quando ouvi o Daggett (o castor marrom) falar da primeira vez, sabia que aquela voz era bem familiar. Instantaneamente, me tornei uma fã do desenho e do personagem. Na mesma época, passei a assistir mais filmes dublados, e depois de "O Grinch" e "Toy Story", fiquei muito intrigada com as vozes dos personagens do Grinch e do Buzz Lightyear, mas ficou só na cabeça.

Há uns anos, já mais adulta que adolescente, vidrei na Fox Kids num desenho chamado "Padrinhos Mágicos". Aos dezessete anos, quase mais ninguém assistia desenho, então eu não poderia saber quem assistia e quem não assistia ao tal. Mas uma coisa era certa: das 11h ao 12h na Fox Kids, eu me sentava no sofá pra assistir "Padrinhos Mágicos", fosse de criança ou não. E eu gargalhava até doer a barriga. Novamente, aquela voz familiar, agora empregada no personagem "Cosmo", o padrinho mágico de cabelo verde, sem um pingo de juízo na cabeça. Aquele jeito de falar, aquela voz.. Meu Deus, QUEM É ESSE CARA?

Esperei até o fim dos créditos do desenho. "Cosmo - Guilherme Briggs". Poxa, mas quem diabos é esse Guilherme Briggs? Tasquei o Google nele, e descobri que fora aquela voz que me acompanhou durante tantos momentos da minha infância, da minha adolescência e do meu período atual (que não chega a ser fase adulta por completo, visto que só tenho vinte aninhos) - nos desenhos, nas animações e nos filmes. Fiquei pasma com tanto talento e versatilidade em personagens tão diferentes. Ainda no Cartoon Network, tive a chance de pegar a fase do "Adult Swim", e me divertir com o Briggs como "Capitão Hank". Sem dúvida, um dos meus preferidos!

Como disse anteriormente, de início, eu era daquelas que preferia os filmes legendados, por gostar tanto do inglês. Não é bem o meu caso, mas boa parte das pessoas que conheço preferem os legendados, porque "o original é melhor", ou porquê acham careta assistir um filme dublado na sua própria língua. Pra mim, isso é coisa de quem se deixou levar pelo "Americanalhismo" (sim, um trocadilho infame). Quero dizer, o inglês é ótimo, a América do Norte nos trouxe muitas boas produções, e traz até hoje, mas devemos preservar primeiro o nosso, e valorizar, nesse caso, a nossa língua, e não somente a deles. Filmes como "Todo-Poderoso" e "Desventuras em série" são bem mais divertidos na versão dublada que na voz do próprio Jim Carrey (embora ele seja um grande ídolo meu).

Graças a descoberta de Guilherme Briggs, pude conhecer o trabalho de outros dubladores e me encantar mais por essa profissão que muitos julgavam ser fácil. Um dublador é um ator que se apresenta nos bastidores, que não precisa de nada além da própria voz pra mostrar seu potencial. O Briggs é um exemplo claro disso: além de excelente dublador, mostra um baita serviço dirigindo grandes produções (como "Os Simpsons - O filme" e o mais recente "Avatar"). Me tornei fã de carteirinha dele ao descobri-lo. Além do seu trabalho, procurei saber de sua história pessoal, o que me fez admirá-lo ainda mais. Não gosto de idolatrar as pessoas, mas seria escasso chamá-lo de outra coisa senão de meu ídolo. Melhor ainda é saber que esse cara é um carioca da mais pura simplicidade, além de ser um amor de pessoa e dedicar tanto carinho àqueles que o admiram.

Por conta da internet, muitos fizeram como eu e o descobriram, fazendo aumentar sua legião de fãs. Mesmo com tanta gente, ele se vira pra dar conta de todo mundo, e sempre que dá, responde um tweet, dá um recadinho, um "oi" ou o que seja. Se não dá mais do que isso, é porque o trabalho e a vida pessoal o consomem também - e cabe a nós fãs (ou admiradores, se ele preferir assim) entendermos, respeitarmos e nos contentarmos com a atenção que já nos é dada. Ele faz questão de manter uma relação estreita com aqueles que curtem o seu trabalho, e por nunca ter deixado a fama chegar à sua cabeça, ele é um artista tão querido por seus fãs.


Guilherme, te desejo um Feliz Natal e um 2010 repleto de realizações na tua carreira profissional e na vida pessoal também. Muitas felicidades o lado da Fran e do Tobias, e que Deus te ilumine bastante, e continue fazendo de você esse homem tão carismático e bem quisto por todos que conhecem um pouco de você.

Um abraço bem carinhoso,


@RaissaMateus


(só quero relatar aqui quão grande foi minha felicidade em receber a resposta - SIM, o Briggs falou comigo! Pois é, momento fanzine chucrute.. - do próprio. Aliás, que resposta. Ok, época natalina deixa a gente mais sensível, mas como um bom macho (coisa que eu não sou) diria, ele me fez suar pelos olhos! Palavras lindas do Briggs, que guardo com muito carinho. Ah, ainda chegará o dia em que eu entrarei num avião com destino ao Rio de Janeiro apenas para conhecê-lo pessoalmente. Pode parece fácil pra quem viaja o tempo inteiro ou que vê ofertas de passagens por R$ 0,99. O problema sou eu - quer dizer, está em mim: detesto aviões. Não morro de pânico, nem muito menos de amores. Viajei apenas uma vez pro Rio Grande do Sul, e a experiência não foi das melhores. Mas, vamos combinar? Pelo Briggs, vale a pena até andar de elevador. Será mesmo? Vish.. Nem brinca com isso!).

Who are you?

Eu sou o frio do inverno e a simpatia do verão. Sou um pouco do triste outono, e o colorido das flores da primavera. Sou cidade que não tem estação definida. Sou qualquer estação.

Sou Woody Allen. Sou Daniel Gildenlow. Audrey Hepburn. Friedrich Nietzsche. Machado de Assis. Johnny Depp. Sou Mc Dreamy. Sou Chico Buarque. Sou MPB. Sou Veríssimos - pai e filho. Sou chocolates, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.

Sou bubbaloo de morango. Sou Schweppes Citrus bem gelada. Sou salpicão sem passas. Sou camarão à romana. Sou picanha bem passada sem gordura. Sou sorvete de menta com chocolate. Sou lagosta flambada no whisky. Sou cachorro-quente à minha moda, sempre acompanhado de catchup e mostarda. Sou alergia à pimenta.

Sou livros. Discos. Dicionários. Sou Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros e Clarice Lispector. Sou asco a Diogo Mainardi. Sou livros de auto-ajuda. Revistas. Sou mapas. Sou trilhas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco Sony. Sou mp3 player do celular. Heavy Metal. Cinema. Teatro. Teatro. Teatro. Mas hoje, mais cinema. E a tevê da sala, claro.

Sou culinária francesa. Sou caviar e salmão defumado, sou o meu estômago vaidoso. Sou o feijão-com-arroz diário. Club Social recheado. Suco de maracujá da minha sogra. Pavê de sonho de valsa, que igual o meu, não há. Sou uma caixa de bis branco indo embora numa tarde qualquer. Sou Friends. Two and a half men. Grey's Anatomy. Sou filmes cult. Sou cinema mudo. Sou preto no branco.

Sou flores em qualquer estação. Sou surpresas, sou encantos, sou cartões sem data, sou chocolates. Sou T. M. L. B. T. P. I. A. Y. - até minha morte -, a sigla secreta que ninguém sabe o significado. Sou perfumes fortes. Corrente com mil medalhas. Aliança de compromisso. Pulseira de ouro no braço esquerdo. Sou cintura fina. O nariz que um dia hei de consertar. Sobrancelhas arqueadas. Sou ironia. Sou sarcasmo. Sou atriz, quando preciso. Sou quem meu coração me manda ser.

Sou a magra que quer engordar um pouquinho. Sou 36 na calça e 44 no busto. Sou sapato 37/38. E de vez em quando 39, mas isso é segredo. Sou vestidos tomara-que-caia. Sou 'metaleira' que
gosta de rosa. Sou coturno com minissaia. Sou calça cargo e salto agulha. Sou camisa do Maiden com escapulário. Sou desavenças, contradições, antíteses e paradoxos. Sou o equilíbrio libriano. A
harmonia. O menos pelo mais. E sou mais ele que eu.

Sou apaixonada. Sou os meus amigos, e o meu tão sonhado dia com trinta horas. Sou agenda lotada. Sou estudos. Sou o meu namorado e as saídas no sábado. Sou missa aos domingos com os sogros. Papos com a sogra. Sou fofoca inofensiva. Sou celular ligado a noite inteira. Sou mensagens à madrugada. Sou sorine dormindo embaixo do meu travesseiro. Sou sono
agarrado com a minha pêra e o meu pinguim de pelúcia.

Sou presentes fora de hora. Sou comemorações todo dia 20 de cada mês. Sou bolo de chocolate com cobertura de mármore. Glacê. Algodão-doce. Açúcar, muito açúcar. Sou açaí com mel e sem banana. Sou milkshake médio de ovomaltine. Sou empanado de camarão da Sonho Doce. Sou sushi. Sou kani saki sem gergilim e cebolinha. Lâminas de salmão. Sou temaki Ferrari. Mas não sou sushi de manga com kiwi.

Sou vermelho. Sou palidez. Sou camadas cortadas com navalha 12 e a eterna franjinha desfiada. Sou jeans, mas com stretch. Sou canetas coloridas. Sou ventilador de teto. Sou carona. Sou mamãe-vem-me-buscar. Não sou bicicleta, mas já fui skate, patins e patinete. Hoje sou sedentarismo, que não anda até a próxima esquina a pé.

Sou meus três malteses, e os trocentos animais que moram na minha casa. Sou filmes que nunca irei assistir. Sou quarto desorganizado. Sou guarda roupa sem espaço pra um alfinete. Sou banho demorado, seguido de um segundo banho - de hidratantes. Não sou academia, mas digo que serei toda segunda-feira. Sou mar e céu abertos. Não sou areia. Sou Paris e Lion. Inglaterra. Jampa. Recife e Fortaleza. Sou o sul que tanto paquero. Sou o Rio, minha futura casa.

Sou mais prata que dourado, mais regata que babylook, mais Ivete que Claudinha, mais Scorpions que Dream Theater, mais mesa que cama, mais noite que dia, mais flor que fruta, mais doce que salgado, mais música que silêncio, mais Adidas que Nike, mais Calvin Klein que Dior, mais Diesel que Armani, mais doce que amadeirado, mais pizza que banquete, mais champagne que caipirinha. Sou champagne a qualquer hora. Sou vinho tinto suave. Sou a Bohemia tinindo do Bebe Blues. Ou Chicletinho. Sou Chiclete com Banana. Sou chiclete de hortelã.

Sou esmalte vermelho-sangue. Sou unhas quadradas. Sou cara lavada. Sou a preguiça das maquiagens. Sou, aos sábados, delineador preto e sombra escura. Sou roupas pretas - sempre. Shortinho curto ou calça comprida, mas nunca o meio termo. Scarpins e saltos altos. E rasteira, quando em vez. Sou decotes generosos e sou gola rolé. Sou do clássico. Pin-ups. Anos 50. Vermelho, preto e branco. Sou o tricolor paulista. Sou meia-três-três. Sou vermelho na boca, preto na roupa e branco na pele. Sou vinte e oito de setembro. Sou caçula. Sou menina, moça e mulher. Sou Raissa Mateus, e sim, esse é o meu nome completo. E você, quem é?

Sobre "Dea Pecuniae".



Quando escutei essa música pela primeira vez, achei ela engraçada e irônica, mas não passou muito disso. Até que fui escutando mais e mais vezes, e fui entendendo aos poucos o sentido real de todo o cd ("Be"). A priori, é bom saber o que diabos significa "Dea Pecuniae". Encontrei uma resposta em latim, onde "Dea Pecuniae" significa "Deusa do dinheiro". A partir daí, fui procurando saber mais da música, e me surpreendi com a capacidade de (principalmente) Daniel Gildenlöw. E, não, eu não deveria ter ficado tão surpresa assim.

O pouco que eu sei sobre o "Be" é que é um disco temático que trata em geral sobre o ser humano, levantando questões sobre Deus, o materialismo, a ganância, a criação do mundo e a existência humana. Depois de ouvir e refletir sobre a mensagem que o álbum passa, ficam algumas perguntas passeando pela mente: Será que, se fôssemos de fato uma experiência divina, e se recomeçássemos do zero, nós cometeríamos os mesmos erros e chegaríamos ao mesmo patamar? Será que, quando Deus nos criou, ele realmente pensou em fazer um ser à sua imagem e semelhança? Ou será que a criação humana foi uma tentativa de Deus de tentar compreender sua própria existência? Será possível superar essa eterna vontade de ser e ter, que caracteriza o impulso materialista e ganancioso, comum do ser humano?

O disco em si mexe com vários momentos, em ordem progressiva, desde a criação até a existência do homem, passando por Nascimento, Vida e Morte e Juízo Final. De fato, uma obra-prima, que se baseia no conceito de excelentes escritores, como Isaac Asimov, Carl Sagan e até o famoso Stephen Hawking.

A música da qual optei por falar, "Dea Pecuniae" tem como centro Mr. Money, que representa não somente o dinheiro em sim, mas tudo que há de materialista neste mundo. Ela é dividida em três tempos, entitulados por "I. Mr. Money", "II. Permanere" (quer dizer "frio", também em latim), e "III. Raise my glass" (que, assim como em outras partes da música, significa o brinde e a celebração ao materialismo e ao dinheiro).

Não se faz necessário dissecar a letra da música, mas somente ouvi-la (bem como a tradução, vale salientar) e deixar ser convencido pelo próprio Gildenlöw. Uma das partes mais interessantes da música, que faz uma crítica ferrenha à sociedade, inclusive àquela minoria que o escuta, está na parte III, quando Mr. Money diz: "Vejam: assim como eu, vocês vivem para mim até o dia de suas mortes. Por isso, eu brindo a todos vocês que realmente acreditam que sou pago pela minha enorme responsabilidade, pra todos vocês que caem nessa e pagam as minhas contas, e pra todos vocês que pensam que meu modo de vida não afeta o meio-ambiente ou a pobreza... Bem, talvez não mais do que marginalmente. Que bom pra vocês! E querem saber? Um brinde a vocês... Ergo a minha taça para aqueles entre vocês que dão suas fatias do bolo de graça para que eu as jogue na cara da democracia, para aqueles que ajudam a tornar a solidariedade ideologicamente fora de moda e a caridade individualmente idiota, não sábia e característicamente maleável. Eu vos saúdo, pobres bastardos, porque todos vocês consentem enquanto eu sento à vossa mesa. Vamos brindar uma última vez, para dar a todos vocês o maior reconhecimento e crédito de todos os tempos - porque, afinal de contas, vamos encarar, esse é o único "obrigado" que vocês algum dia receberão. Então vamos lá - levantem suas taças! Um brinde a vocês! Nada restará - não! Nada, além do dinheiro."


E é assim que a música termina. A última frase dela faz tintilar na mente aquela antiga frase que sempre escutamos: "Desta vida, nada levaremos". De que importa almejar tantas riquezas e construir tantos patrimônios durante a vida, se não poderemos levar nada quando fomos embora deste mundo? Claro, não condeno a busca pela felicidade terrena, fazer isto ou aquilo porque te traz felicidade. Mas discordo do exagero, do muito fazer pelos outros, da demasia e da ganância, do excesso de materialismo. E não sejamos hipócritas, diheiro traz sim felicidade, pra quem sabe usá-lo. E assim como todas as outras coisas mundanas, digo e repito (e reafirmo que a frase torna-se cada vez mais incidente porque sou uma libriana, que preza sempre pelo equilíbrio - embora eu não acredite em Astrologia) que tudo demais é veneno, inclusive o dinheiro. Gildenlöw, assim como eu, condena somente o exagero, afinal, ninguém se convence de que o dinheiro que tem é o suficiente, e acaba fazendo da vida uma eterna busca por mais e mais dinheiro. Engraçado, não?

Eis o vídeo da música. Vale a pena. ;)

Ouro de tolo.

Errar é humano. Essa é provavelmente a afirmação que mais se ouve e mais se fala quando se trata de relacionamentos, que podem variar entre namoros, amizades ou até qualquer contato mínimo, que nem nome merece. Embora nunca tenha havido amizade, ou sequer algo de concreto, erros podem sempre acontecer.

É comum muitas vezes deixar a própria consciência nos apontar o culpado, porque é o que a aparência nos diz. Pena que por muitas vezes, o "culpado" toma as vezes de injustiçado, enquanto o "santinho" surge como o vilão da história. Parece coisa de novela, mas é verdade sim.

Você, por exemplo, deve saber como dói ser apunhalado por alguém em quem se punha confiança. Por esse motivo, peço só um pouquinho da sua compreensão, sensatez e porque não piedade, pra (tentar) entender o meu lado.

Sempre existiu alguém por trás. Não sei o motivo da presença constante de alguém tentando arruinar qualquer relacionamento alheio, se sou eu ou você quem atrai essas coisas, mas isso já é meio óbvio. Mas além disso, sei também que não nascemos pra ser amigas. Temos gênios, gostos e mundos muito diferentes pra isso (além da falta de vontade característica de cada uma). Mas isso não significa que devamos ser inimigas. Quero dizer, não nos gostamos, eu sei, mas ainda podemos manter esse não-sentimento em latência e preservar a nós mesmas um pouco de respeito, correto?

Falando em respeito, não fui nem um pouco respeitosa para com você ou para com o seu namorado. Em razão disso, aqui está o motivo principal pra tanta escrita: Me desculpe. Pelas respostas às mensagens que você não mandou, pela mensagem enviada para o celular do seu namorado, e pela ligação do outro dia. Você estava sendo sincera o tempo inteiro, mas as evidências não me faziam ver que aquilo que parecia óbvio era falso. Nem tudo que brilha é ouro, logo, não podemos ou devemos tomar conclusões apressadas por nada. Me desculpe por isso.

Acho que sempre te julguei mal (erroneamente, eu sei), talvez por ser tão diametralmente oposta a mim. O fato de ser bonita, simpática e a ex dele ajudaram no desandar da carruagem. Mas, claro, você é somente incompreendida (talvez não somente por mim). A culpa disso tudo foi um pouco minha, por te estereotipar e criar em você coisa que odeio que se crie em qualquer pessoa: rótulos.

Mas antes mesmo de você, o seu namorado merece um pedido de desculpas maior, pois este sim não tinha nada a ver com a história. "R", me desculpe pela infantilidade, pelo desrespeito e pela clara invasão de privacidade ao mandar uma mensagem pro seu celular, falando o que não sabia sobre alguém que nem conheço.

Espero que toda essa leitura tenha esclarecido o que se passou. Não importa saber se o meu pedido de desculpas foi acatado, mas sim que ele foi feito. Errei, erramos.. Mas falei o que queria falar, e se tudo isso foi lido até aqui, muito obrigada pela paciência.

P. S. : Por favor, senhorita, não julgue qualquer ação impensada que eu tenha feito como fruto de inveja. Você é, de fato, muito bela e dotada de muitas outras qualidades, mas isso não se trata de um sentimento tão mesquinho. Aliás, nunca significou sentimento algum. As "fotos" e piadinhas eram sarcasmo gratuito, e puramente motivo de risinhos venenosos (que adorávamos, confesso), porque condiziam com as mensagens que recebíamos. Não vá, depois desse texto, tomar banho de sal grosso: Se quer distância de algum mal, banhe-se na luz do Divino Espírito Santo, que é de garantia maior.


Fiquem com Deus.

Aumenta, manequim!


Mero desabafo, tá? Eu tô can-sa-da de ser magra! Não vou mentir que adooro acordar e ver minha barriga toda bonitinha, ou até mesmo definida (saudade dos meus tempos de academia e barriga de tanquinho =/) mas eu PRECISO engordar.

Ontem fui ao shopping com minha mãe comprar roupas, porque metade do meu guarda-roupas eu tô levando pra costureira apertar. Encontrei muitas peças liindas, e como toda boa mulher, quis levar todas. né? Comecei o prova-prova e veio a decepção: voltei a usar 36. Sei que quem ler isso aqui deve querer me matar, mas pra mim, isso é trágico.

Em primeiro lugar, são poucas as roupas que existem nessa numeração, e nem todas lojas fabricam 36 - e as calças tem fôrma e tal. Eu já sou fresca por natureza na hora de comprar roupa, então... Em segundo lugar, boa parte das calças 36 que provei faziam PANO em mim, tem noção? Me senti um esqueleto nas roupas.

Até que, em um momento, comecei a vestir uma calça com um pouco de dificuldade. Essa ficou beeem coladinha em mim, toda linda. Daí pensei: "Poxa, uma 36 apertadinha? Ah, que ÓTIMO, acho que não tô tão magra assim não..". Quando tiro a calça e olho pra etiqueta, a danada era 34! Quase que eu dava chilique na loja..

Pior que as calças foram as blusas. É um saco a limitação de ter um tronco magro e usar soutien 44/46. A maioria das blusas apertam em vez de "abarcar", e fica tudo feio. Ou então, ela fica confortável, mas toda folgada na cintura. Acreditem, é um martírio! Por isso comprar roupas é tão difícil.

Tô praticamente desistindo de ir ao shopping. Tô com raiva daquelas lojas. Colocam manequins magérrimos na vitrine, mas não tem peça que caiba neles! Tudo bem que eu discordo que as modelos tenham de ser magras demais, até porque o MUNDO não é magro demais. Mas seria muito bom se as lojas investissem também em roupas pros sequinhos. Quem manda a natureza ser legal e o metabolismo, acelerado? Queria eu ser mais cheinha...

Ao fim dessa peregrinação por roupas que coubessem em mim, fui à farmácia e (não sei por quê cargas d'água) fui me pesar. Tava usando uma calça jeans pesada, colares e um tamanco anabella pesadíssimo. Pensei: "Não vou tirar o tamanco pra aumentar no peso. Acho que deve dar uns 55kg".

Depois de rebolar por meia hora na balança, consegui cravar nos 53kg! Isso significa que, na verdade, eu tô com pouco mais que 52kg! Desci da balança revoltada e peguei o primeiro pote de sorvete que achei. Comi até a metade quando cheguei em casa e ainda mandei meu irmão comprar comida pra mim. Comi e fui dormir. Acordei e comi mais coisas, bolacha, patê, salgados, queijo cheddar, sanduíche, lasanha, chocolate.. TUDO. Vou começar a apelar pra reza pro meu peso aumentar, é brincadeira...

Amar.

Se você tem um(a) namorado(a), pergunte-se vez ou outra: Como anda o meu relacionamento? Estou fazendo o meu parceiro tão feliz quan to gostaria? Em quê eu poderia melhorar? Em quê ele poderia melhorar? Acredite, responder a essas perguntas acarretará na melhoria do seu namoro, e no aumento de suas felicidades.

Quando escuto as pessoas falarem de amor, me pego pensando se o conceito deles é o mesmo que o meu. Por vezes, me desaponto ao ver que não, mas entendo que nem todos os relacionamentos são tão saudáveis como o meu.

Um amor companheiro não é aquele que te oferece somente companhia. Na verdade, companhia e presença são o mínimo, a não ser que seja um namoro à distância. Um amor companheiro é um amor amigo, que escuta as tuas lamentações e te ajuda a crescer.

Amor é quando a gente erra por um segundo, reconhece logo em seguida, e te enche de perdões minutos depois. É quando reconhecemos quando cobramos demais um do outro, e quando sabemos a hora de reclamar ou de mimar. Amar é compreender, é querer conhecer o outro mais que a si próprio. É querer ver o crescimento de duas pessoas, como uma pessoa só.

Amar é precisar do outro e não pensar duas vezes, porque sabe que ele vai estar sempre aqui por você. Amar é acordar chorando de um pesadelo e ligar pro teu bem, esperando que ele te acalme. Amar é acordar ouvindo o teu amor chorando e se desesperar, querendo fazer algo pra reverter esse quadro. Amar é se dispôr, se doar e se entregar ao outro. Amar é parar o carro e dizer à transeunte na calçada: "EU AMO ESSA MULHER!". Amar é não se preocupar com o ridículo, em dizer uma piada sem graça, em falar algo que, as vezes, pode magoar, porque se é amor, no fim das contas, tudo vai ficar bem.

Amar é lidar com problemas habituais. Amar é planejar, é arquitetar o futuro. Amar é discutir por notícias cotidianas, pelo stress do dia-a-dia, amar é tão fundamental quanto respirar. Amar não significa beijar e abraçar quem se gosta. Essas são formas de demonstração de afeto - e de amor. Mas isso não resume o sentimento.

Amar não é só mais um verbo. Amar, pra mim, é tão fundamental quanto comer, respirar, estudar, caminhar, piscar os olhos... Amar é como viver. Mas viver de verdade, como se eu exalasse novos ares e perfumes a cada inspirar. Amar requer respeito, consideração, verdade, sinceridade, lealdade, fidelidade, honestidade, e outros "ades" a mais. Mas, mais que tudo, amar requer um coração puro, pois só um coração puro é capaz de abraçar um sentimento tão nobre e soberano quanto o amor.


Obrigada por ter me apresentado a esse sentimento, até então, desconhecido. Eu te amo, Pinguas. :)

Marasmo saturnino.

sábado, FINALMENTE. parece que emergi de um mar de livros pra respirar um pouco. sei que não tarda e eu me afogo de novo nesse mar celulósico. meu DEEEUS, tá cada vez mais perto! chega logo, vestiba. #)

detalhe que hoje sonhei com a bendita prova - de novo! mas não foi muito legal, porque eu terminava de fazê-la às 07:40 (e, creio eu, não tinha feito a redação), enquanto as provas de verdade só começam às 8h. nesse caso, fikdik pra mim, que sou apressadinha na hora das leituras e da redação: é essencial ter paciência e foco, afinal, se o meu objetivo é a prova, tenho que fazê-la com calma. e seguindo o pensamento de Hudson, "coragem e determinação!". e se depender de Fausto, eu vou "passar manteiga na prova e comer com café com leite". mastiiiga essa danada, kkkkkkk.


vida de corna mesmo é ir dormir à meia noite e acordar às 6h SEM DESPERTADOR e com cara de barraco. minhas olheiras estão tão evidentes que tô indo um pouquinho arrumada pras aulas.
(na sala de estudos)
b: "eiita, só estudo aí, né? e essa cara, rah, tais cansadinha?"
r: "cansaço? é nããão, é a muléstia! tenho que terminar nervoso e hormonal, revisar entalpia, ver monera e protista, fazer exercício de cinética e linkage, resumir isomeria, ler embriologia.."
b: "oww, a bichinha tá ficando doooida, kkkkkk. eu pensei que fosse só eu, kkkkkk."


felizmente, hoje tem Melhores do Mundo no Paulo Pontes às 21h, e eu vou poder desestressar um pouquinho, né?
http://www.youtube.com/watch?v=6_o9H_veplo
Isaac: "Moisés, aquele estadista.. Palavras que eu não esqueço! Se apoiou no cajado e disse: 'CORRE, NEGADA!'". Todo mundo correndo, desesperado, chegamo na margem do mar vermelho, aí eu falei: "FUDEU! Eu não sei nadar, metade aqui não sabe nadar.. Hermanoteu, vey. HERMANOTEU, VEY! Moisés bateu o cajado no chão, O MAR ABRIU NO MEEEEIO, VEEEEY! Eu não tinha fumado naquele dia! Aí eu falei "CARÁÁÁÁIO, VEEEEY... O MAR TÁ ABRINDO NO MEEEEIO, VEEEEY.." Aí eu fiquei naquela: "Vou? Não vou? Vou? Não vou?". Fechou, eu fiquei.




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que absurdo aquele tumulto da universitária da Uniban, heim? assisti às reportagens e, fala sério, a fulana nem usava roupas tão curtas assim. conheço gente daqui mesmo que se veste de uma forma bem mais escandalosa que ela e que já fez estripulias que fazem-na digna de tais "adjetivos", mas nem por isso ninguém fica xingando a doida. quero dizer, eu falo por mim: seja feia, seja pobre, ou seja antipática, mas que tenha classe. isso, sim, é fundamental.

In between words.

Verdade seja dita, eu adoro presentes. Desde os mais simples aos categóricos, passando por aqueles carregados de originalidade. Minha cota desse ano foi bem recheada, e confesso que amei todos, os celulares, a cama nova, as roupas, os perfumes, as bijoux, a cesta, a pêra, o ele-e-ela, o vídeo, o twix.. Foi coisa, viu? Claro que presente é tudo de bom, mas não tem coisa que eu goste mais de receber no dia do meu aniversário do que uma boa carta.

"Boa carta" não é sinônimo de "carta grande". Uma boa carta é aquela que toca você, que te sensibiliza e te faz valorizar cada vírgula que foi escrita. Uma boa carta não precisa ser feita com canetinhas coloridas e/ou cheirosas, adesivos, desenhos, laços ou o que seja. Uma boa carta só requer um coração para sentir, uma mente para organizar as idéias, e caneta e papel para escrever o que se deseja.

Esse foi provavelmente o ano que recebi as melhores cartas. Talvez não fora o ano de maior quantidade, mas de maior qualidade, tenha certeza. Três pessoas me escreveram cartas divinas até o presente momento. Sylvinha me escreve coisas o tempo inteiro, mas a carta do EJC, por certo é a mais memorável. Mamãe me escreveu uma carta linda na mesma época, que me fez chorar até desidratar, mesmo que fosse na frente de todo mundo. As cartas das duas, por serem ambas mulheres caprichosas, ficaram muito bem enfeitadas, me dando pena de abri-las.

Outra carta que me surpreendeu bastante (principalmente pela pouca quantidade de palavras) foi a que foi escrita pelo meu namorado, e entregue no dia de ontem. Nada pode expressar o meu sentimento naquela hora, ou em qualquer outra hora em que eu esteja na sua companhia. Ele faz com o que eu me sinta a mulher mais feliz do mundo, e faz questão de demonstrar isso o tempo todo.

Nunca fui tão feliz na vida. Pinguas, eu te amo. You are my life now. ;@


T. M. L. B. T. P. I. A. Y.

Raissa Mateus

Inconfundivelmente inconstante. Mudo de horários, de fatos, de pessoas, de lugares, de estilos, de pensamentos, de atitudes, de conceitos, de rotinas. Já tentei ser parecida com muita gente que eu tomava como modelo, mas aos poucos percebi que não dava certo. Resolvi partir pra outra e tentar ser eu mesma, falando, pensando, agindo e fazendo (ou pelo menos tentando fazer) o que quero. Não sou de muitos, mas dos poucos que sou, sou por inteira. Amo todos com que faço questão de manter contanto. Já fui muito sonhadora, já quebrei muito a cara, já fui muito feliz, já passei por bons, maus, péssimos e ótimos momentos. Já tentei agradar todos, e o exagero de pretensão me faz ainda insistir na possibilidade remota de não ser detestada. Hoje não sou nada mais que um ponto de interrogação junto a um ponto de exclamação. A cada centímetro, uma surpresa, e a cada surpresa, uma dúvida. ;)